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O envelhecimento da cachaça

O envelhecimento da cachaça: a ciência por trás do uso das madeiras certas

O envelhecimento da cachaça: Desde tempos imemoriais, as madeiras têm sido usadas para armazenar e envelhecer cachaça. Existem diferentes tipos de madeira que fornecem sabores únicos à bebida final.

Tudo depende da madeira, assim como do tempo de guarda. A madeira mais comum usada no envelhecimento de cachaça é a Amburana cearensis, que é encontrada nos campos brasileiros. 

Esta madeira fornece notas doces e picantes, além de aromas que variam entre a baunilha e o mel.

Outras madeiras usadas para envelhecer e armazenar cachaça incluem, Jequitibá, Amburana Amendoim, Ipê, Araribá, Balsamo, Carvalho Europeu e Americano e Castanheira, todas fornecendo sabores únicos e últimos ao destilado.

 Cada madeira tem seu próprio processo de cura e envelhecimento, pois diferentes tipos de madeira contam com tempos e temperaturas adequadas diferentes para envelhecer bem a cachaça.

 O processo de cura e envelhecimento deve ser feito corretamente para produzir uma cachaça saborosa e de alta qualidade.

 Por isso, é importante conhecer as características diferentes de cada madeira. Apresentaremos algumas propriedades dessas madeiras, para que você possa escolher a ideal para acompanhar sua bebida.

AMBURANA

Nomes comuns: Imburana, Umburana, Cerejeira, Ceará Cumaru, Amburana-de-Cheiro, Cumaru-de-Cheiro.

Perigo de extinção: Extremamente propício a desaparecer no curto prazo.

Descritivo Sensorial: Acaba tornando-se um dourado ou âmbar cristalino em pequenos barris (200 l) após um ano.

 Estes barris têm a particularidade de produzir aromas e sabores de baunilha, cravo, canela e outras especiarias, dependendo do volume, tempo de maturação e se os barris forem tostados.

Esta madeira é muito fragrante, com notas florais (flores brancas) e amadeiradas, mas cuidado com a quantidade, pois a alta intensidade pode afetar o equilíbrio sensorial. Quando tostada, desenvolve doçura e especiarias que suavizam a intensidade dos taninos.

BÁLSAMO

A Madeira de Bálsamo é essencial para adicionar sabor e aroma a bebidas destiladas, já que imprime a elas uma cor dourada inigualável.

Esta árvore frutífera é conhecida também como Pau-bálsamo, Cabriúva, Bálsamo-caboriba, Pau-de-óleo e Cabriúna-preta.

Seu cheiro é inicialmente de âmbar avermelhado, com toques de madeira e vegetais, mas ao envelhecer por alguns anos dentro de tonéis antigos ganha nuances verdes, especiarias e ervas, como anis, cravo e erva-doce.

 O Pau-bálsamo é usado para aguçar cachaças, conferindo-lhes um sabor especial devido às propriedades ricas em eugenol, frutado e tanino. Quando tostado, esta madeira é ainda mais doce, mas com o tempero das especiarias do cravo.

CARVALHO EUROPEU

Popularmente conhecida como Carvalho Brasileiro, a Roupala montana é uma espécie de árvore que não corre o risco de extinção.

O carvalho europeu é a madeira mais usada na fabricação da cachaça brasileira, com tonalidades que vão do amarelo pálido ao mogno.

 Essa bebida possui um aroma sutil e gosto adocicado, sendo que a maior parte de seus barris vem de reformados ou de segunda mão.

Quanto ao carvalho americano, ele dá um sabor mais forte ao destilado, que pode lembrar coco e baunilha.

Para conseguir a cor mais profunda, provavelmente se faz uso de caramelo, que oferece doçura além da cor desejada.

CASTANHEIRA

O castanheiro, mais conhecido como “carvalho brasileiro” devido à sua generosa presença de vanilina, desenvolve uma mistura harmoniosa de tostado, baunilha, chocolate e caramelo.

Após a torrefacção, a intensidade vegetal da madeira nova diminui e a percepção do gosto da castanha aumenta.

Por muitos séculos, esta árvore foi considerada como uma fonte de renda e alimento; suas sementes, as castanhas-do-Pará, são usadas para consumo direto ou como componentes de outros produtos.

Na produção de cachaça, a madeira do castanheiro produz um tom amarelo profundo e aromas e sabores parecidos com o carvalho europeu.

Se a tosta do barril for intensa, a cachaça se torna particularmente doce.

Porém, é importante destacar que as castanheiras estão sob ameaça, tornando ilegal seu corte; portanto, procure sempre adquirir de criadores autorizados.

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JEQUITIBÁ

Jequitibá é uma madeira preciosa, também conhecida como jequitibá vermelho, jequitibá cedro, estopa, jequitibá grande, caixão pau, cargueiro Paulo, congolo de porco e caixão, e infelizmente está em alto risco de extinção.

A composição natural desta madeira torna a bebida mais saborosa e refrescante, reduzindo a acidez, enquanto preserva a sua coloração clara.

Se utilizada em barris, o destilado possui cor, aroma e sabor únicos, incluindo notas de baunilha.

Jequitibá rosa, comumente encontrado nas regiões do sudeste brasileiro, amplia ainda mais essa característica, tornando a cachaça mais suave e agradável.

Conclusão

Depois de navegar pelas diferentes madeiras usadas no processo de envelhecimento da cachaça, você talvez esteja com vontade de experimentar algumas.

A Dornas Havana tem uma grande variedade de produtos, todos feitos a partir de madeiras selecionadas e cuidadosamente escolhidas para garantir o melhor resultado. Experimente!

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